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Gd’s:

 

RAÇA, DISCURSO E IDENTIDADE: A COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA COMO POSSIBILIDADE:

 

Tem como ponto de partida discutir as representações midiáticas em torno do negro (a), e do corpo-imagem do mesmo. Enquanto homens e mulheres brancos aparecem muito mais em capas e matérias de comportamento e consumo, no geral, os homens e mulheres negros, aparecem com mais frequência em pautas e reportagens que destacam aspectos como educação, saúde pública, violência, empregos ou atividades de geração de renda, em especial as com baixa qualificação técnica. Na contramão das representações estigmatizadas têm surgido cada vez mais veículos alternativos vinculados ou não as redes sociais, indivíduos e grupos preocupados em associar a imagem de mulheres e homens negros a outros discursos, reagindo ao que percebem como distorções nas representações dominantes desses sujeitos. Visibilizar-se, nesse contexto, significa dispor de capacidades para tornar narrativas verossímeis, fazer com que determinados problemas sejam reconhecíveis mesmo por aqueles que não os sofrem diretamente.

 

MÍDIA ALTERNATIVA E CONSTRUÇÃO DE POLÍTICAS IDENTITÁRIAS E RESISTÊNCIA FEMININA:

 

O presente texto tem o objetivo de discutir formas alternativas de ação política operadas pelo movimento feminista no Brasil, a partir das identidades de resistência construídas pelo discurso da mídia contra a hegemonia. Esta parte do caráter plural e difuso do feminismo na contemporaneidade para compreender a ação da mídia como um elemento de mobilização política que materializa e projeta as representações identitárias. Ao se observar a mídia produzida por algumas organizações feministas no país, busca-se identificar a tematização dos direitos reprodutivos como espaço de constituição da cidadania. Assim, o desenvolvimento de estratégias voltadas à comunicação (em diferentes suportes e formatos) revela-se uma prática comum nos grupos feministas: são jornais, revistas, panfletos, programas de rádio, vídeos e sites, de caráter educativo, informativo, panfletário ou de divulgação, que ao mesmo tempo em que contribuem para fortalecer e dar visibilidade às lutas feministas, também configuram representações políticas de uma identidade de resistência projetada pelo movimento. É neste sentido que a mídia alternativa produzida por organizações feministas é aqui caracterizada como um campo de conquista da cidadania das mulheres.

 

MÍDIAS ALTERNATIVAS E CULTURA EM AMBIENTES NÃO-METROPOLITANOS:

 

Promover o estudo do potencial de experiências de mídias alternativas da região, para a promoção da diversidade cultural. Para isso, faremos uma análise das matérias veiculadas para verificar sua construção na área cultural, as modalidades de expressão cultural mais citadas, e de que forma as reflexões sobre estas se aproximam dentro de uma perspectiva de construção de um diálogo intercultural.

 

O ESPAÇO DA MÍDIA ALTERNATIVA NAS SOCIEDADES CONTEMPORÂNEAS E SEU PAPEL NA FORMAÇÃO DO PENSAMENTO CRÍTICO:

 

Discutir a importância das mídias alternativas na construção do pensamento crítico, analisando seu grau de influência em relação às mídias tradicional presentes nas sociedades democráticas contemporâneas.

 

EDUCOMUNICAÇÃO E MÍDIAS ALTERNATIVAS:

 

A relação entre a população infanto-juvenil e a mídia alternativa e as demandas deste público de compreender e usar a linguagem midiática impulsionou o surgimento novas mídias, sobretudo na última década, de inúmeros projetos sociais que utilizam a comunicação como instrumento pedagógico, investindo nas potencialidades desse público e na inserção do mesmo nesse meio, inclusive na apropriação da sua linguagem para a produção midiática por parte de adolescentes e jovens. Do mesmo modo, esta demanda fez crescer a produção acadêmica sobre a intersecção nos campos da educação, e assim mostrando à importância de disseminar projetos que envolvam a Educomunicação para crianças, adolescentes e jovens. Fazendo-se entender melhor a aplicação desta metodologia a partir de debates a cerca da Educomunicação, quanto para se pensar em novos usos para a mesma.

 

DESAFIOS DA MÍDIA ALTERNATIVA: REDES VIRTUAIS E ATIVISMO:

 

O propósito aqui é refletir sobre a emergência da comunicação alternativa em rede, de viés anticapitalista, que defende a liberdade de expressão e os direitos da cidadania. Significa avaliar discursos e dinâmicas editoriais que procuram romper com crivos e controles da mídia convencional e também concentrar o olhar em práticas comunicacionais que se posicionam na contramão de uma época de midiatização das relações sociais, ao mesmo tempo em que interpelam a síndrome consumista que exalta o exibicionismo, do excesso e do desperdício.

 

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